SC Transplantes celebra 25 anos salvando vidas e transformando histórias |
No fim de 2021, a emissora da família Marinho voltou a ficar em primeiro lugar no repasse de verbas. Enquanto isso, emissoras religiosas viram o valor repassado pelo Governo Bolsonaro diminuir.
A mudança na distribuição das verbas foi concedida pelo TCU, o Tribunal de Contas da União, que em agosto de 2020, revelou dados de auditoria que apontavam falta de critérios técnicos referente à distribuição do dinheiro. Um dos principais critérios deve ser o da audiência da emissora.
Qual o valor pago para cada canal
A Globo voltou a ser a emissora que recebe a maior verba destinada à publicidade do Governo Federal por meio da Secom, a Secretaria Especial de Comunicação do Palácio do Planalto. Somente em 2021, até o mês de novembro, o repasse feito foi de R$ 54 milhões, maior que o de R$ 50 milhões de 2020 e R$ 33,3 milhões de 2019. A Record, que chegou a receber R$ 57 milhões em 2020, em 2021 recebeu R$ 48 milhões. Enquanto o SBT saiu dos R$ 47 milhões recebidos em 2020 para R$ 42 milhões em 2021.
A maior mudança aconteceu para as emissoras religiosas, estas contam com um público semelhante ao eleitorado do presidente Jair Bolsonaro. Em 2019, o governo passou a pagar a verba para sete emissoras evangélicas e católicas, a quantia foi de R$ 3,8 milhões, já em 2020 o valor foi de R$ 3,2 milhões. Em 2021, a queda para as emissoras foi bastante significativa, o valor repassado foi de cerca de R$ 1,1 milhão.
Medida do TCU foi responsável pelo fim do boicote
Inúmeras vezes o presidente Jair Bolsonaro atacou a Rede Globo a qual ele se referia como "Globo Lixo". A emissora que desde que Bolsonaro assumiu a presidência sofria com o boicote no repasse de verbas apenas voltou ao topo após a medida do TCU.
Bolsonaro prometeu ainda em campanha acabar com o que o mesmo chamou de "mamata" de cotas de publicidade do governo para com a Globo, a redução drástica dos repasses ocorreu até a medida do TCU.
O Tribunal de Contas da União emitiu a determinação para que o Ministério das Comunicações distribuísse as verbas publicitárias de acordo com a audiência.
Deixe seu comentário